quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Vontade de voltar,
de ir,
de não ficar aqui
e talvez nem lá.

Vontade de sair
... desse mesmo lugar,
custe
o
que
custar.

Desejo incontrolável
de seguir
sem saber a direção,
a localização
ou o idioma que se fala
onde eu,
enfim,
parar.

Quero andar até cansar,
depois correr
até (me) perder
as forças,
a memória.

Quero chegar no desconhecido,
um lugar
que nem sei onde fica
e que
talvez
seja aqui dentro de mim

. Eu só preciso
ter coragem de
p a r t i r...
Toda pessoa traz consigo estrelas que a vida concede.
Estrelas de brilhar,
estrelas de crescer,
estrelas de encontrar o caminho do sonho que se persegue
Brilhar é acreditar na força que elas têm,
desvendar seus mistérios,
e aí então deixar que suas luzes se derramem alma adentro
e tanto, que carregar as estrelas seja,
onde quer que se vá,
longe,
alto,
possam os outros perceber a claridade.

Somos passageiros de um lindo raio de luz que nos conduz à eternidade.
Conseguir perceber,
sentir e tocar este raio de luz dourado
é como manter uma comunicação permanente com nossos anjos.

Afinal de contas, os anjos são nossos verdadeiros guias e protetores,
que de uma forma iluminada,
nos conduzem ao entendimento,
a compreensão,
ao amor
e principalmente, incentivam a construção de uma vida
em plena harmonia com o universo.

Suspiros são borboletas
Nascidas no coração
Roçar de ligeiras asas
Carregadas de emoção...

A vida traz alegria,
Lembranças e pensamentos,
Traz o encanto do amor,
no abraço de um momento

Suspiros não trazem dor
Sim esperança e saudade
Não estar não é não ser
Nem é falta de verdade.

Não há porque sentir dor
Sonhos não são fantasias
O querer traz o poder
No decorrer dos dias...
...e eu andei e andei...

Subi montes, desci vales, cruzei desertos velejei pelos mares.

Fui andarilha em trilhos e trilhas...
Corri,
fingi,
menti,
sorri,
gargalhei,
gritei e pulei,
dancei,
chorei,
odiei e amei...

Frequentei religiões, estudei dogmas.
Fiz tratados,
pratiquei rituais ,
perambulei por campos e ruas,
fumei de todos os fumos,
bebi de todas as bebidas,
comi de todas as comidas,
enfim... Fiz tudo o que me foi permitido fazer...

Fui o que queria, em busca do quê ?
Eu não sabia.

Na ânsia de saber quem sou,
o que sou e o que estou fazendo aqui,
exploro as inúmeras opções que a vida me oferece.

Uma coisa eu já aprendi;
de uma coisa tenho certeza:
num dia destes qualquer eu me descobrirei.

E quando isto acontecer, terei decifrado todos os segredos da vida.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

IDADE

Hoje temos um lindo sol,
temperatura bem agradável.
E é dia do meu aniversário!

Meus cabelos estão quase todos brancos...
Nem mais me recordo exatamente
quando foi que começaram a branquear.
(de vez em quando tinjo, pra variar)
Sou vaidosa, mas não em excesso
penso que na medida certa.

Tenho algumas rugas
em volta dos olhos, da boca, na testa, rssss
mas também não me recordo
quando foi que elas começaram a aparecer.

Meu corpo, hmmm...
Outro dia entrei para uma academia
por ordem médica
Ele me disse que, na minha idade
preciso de exercícios...

Mas, eu mais faltava do que ia,

na realidade, nem posso andar direito
quanto mais fazer ginástica!!!

mas gosto de nadar, isso sim.

De uns tempos para cá, descobri os cremes!!!
E aí, compro um aqui, outro ali
e no final não uso nenhum,
mas compro;

só de olhá-los na prateleira
já percebo que as rugas se retraem.

Enfim, os anos passam
e as marcas que deixam em nós
não temos como esconder.

Nem pretendo isso.

Acredito que cada marca que meu corpo carrega
tem uma linda história.

Às vezes, na frente do espelho
ao descobrir uma nova ruguinha
fico pensando no que a causou...

Depois reencontro com outra
que já está vincada há anos
e me recordo quando ela apareceu.

Foi a vida que as colocou aqui!

Não quero me desfazer de nenhuma dessas marcas
Elas são a minha história!

Atualmente, a parte que merece mais a minha atenção
é a cabeça.

Tento, todos os dias, colocá-la no lugar,
equilibrá-la, alimentá-la com sonhos e alegrias.

Daí, quero escrever, ler, pintar,cuidar das plantas,
tocar, estudar, ouvir música,
preparar palestras e aulas
e curtir estas modernidades todas da informática...

aliás, tenho dois blogs, um de artes plásticas e outro de literatura.

gostaria que você os visitasse, para conhecer os meus trabalhos:
http://galeriapile.blogspot.com http://vopile.blogspot.com

Mas não é fácil.

Quanta coisa que eu quero fazer!!!

A gente fica com um pé aqui,
outro no estúdio,
outro na cadeira de balanço,
ou no jardim,
no portão,
conversando com os amigos,
no telefone...

E haja pé! kkkkkkkk

Masssssssss
acho que estou dando conta de tudo,
embora eu, muitas vezes,
guarde meus livros, na gaveta dos panos de prato,
ou guarde o açúcar na geladeira,
ou dê a ração dos cachorros para a tartaruga
ou chame minha secretária pelo nome do jardineiro...

Tudo bem!
São coisas que acontecem

e aqui em casa, já aprenderam a relevar.
"Coisas da Pile, coisas da vó Pile", dizem.
Se acontecer eu estando com vocês,
relevem também, tá?
Digam “são coisas da Pilar”

Eu nem ligo...

Não escondo minha idade:

portanto eu confesso: são mais de setenta anos!!!
(também não preciso ser mais precisa, né? Kkkkkkk)

Metade deles são bem vividos.

A outra metade, bem sofridos!

Mas, exatamente aí é que está o encanto.

Conheci de tudo um pouco, das lágrimas aos sorrisos.

E ambos me fizeram ser
a pessoa que sou hoje.

Ficaram as rugas no rosto e na alma
mas também ficaram sorrisos em ambos.

E creiam:

Sou mais feliz e alegre
porque vocês existem!!!


sábado, 7 de julho de 2012

SORRIA

A saudade amassa e oprime o peito
Enrodilham-se nele milhões de afetos
Desgaste completo, um pó
Todas as rugas do coração mexidas, todos os nós
As cãs da alma resolveram chorar
e chorar desesperadamente, por tudo.
Não há mais odres para conter tanto.
Os prantos da alma molham mais que os dos céus
pois em canto canto dela há  um quarto escuro
e nele, os vultos ensombreados...
A tristeza só é tão e mais triste
Quando consegue provocar alegria.
Portanto, sorria!

In pacem dormem as criancinhas...

Gravaram-se em minha alma todos os passos das auroras,
No chão verde de minhas pastagens estão juncados os pés dos que vieram
E quando repiso estes caminhos
dá-me uma imensa nostalgia, uma imensa saudade
ao reconhecer cada um dos pés,
amando e introjetando todas as nuances.

Detenho-me a olhá-los....
não como aquele que tem um objetivo e precisa chegar
(este, perdeu-se; não ouve mais o som dos próprios passos)
mas como aquele que passeia e colhe a vida...

Observo o  movimento, o som  destes passos...
as transformações que provocam no barro, no asfalto, ou na relva verde
em que seu trilho deixam...

Reparo nos que estão e nos que se foram
Codifico, decodifico, incorpo os perfumes ou os venenos
(afinal não importa, pois de ambos se tempera a vida)

Não quero chegar a lugar nenhum,
passeio , vivo e amo o caminho
e faço, de cada passo, meu objetivo.
Tenho procurado viver em cada canto
desta planicie que se estende em minha alma
fluindo mais e mais, para além de mim,
para outros cosmos...
amando esta vida que emana força inesgotável,
a porejar como o orvalho sobre a relva
abençoando e penetrando tudo
transmutando silencios, silenciando sons,
transfundindo odores, cromatizando luzes
luzificando cores...
tudo como se foram lágrimas de estrelas
caídas do cume das noites...

CHE COSA FARE?

Lua argêntea que penetra nas noites de minha alma
Che cosa fare?
Inunda meus sonhos de doçura
Che cosa fare?
Prateia em sua brancura amarelina
Che cosa fare?
Lua lembrança de um cavaleiro
Galopando pelos campos verdes...
Che cosa fare
se galopas meu corpo cansado, exanguido,
se desfaleço de dor e de encanto a tanta luz...
Ah lua!!!
Che cosa fare?

SÓ, ETERNAMENTE SÓ

Só, só, só,
Eternamente só sente-se o homem,
Deserto, vazio, imenso...
imensamente só
e com tantos!!!
O seu Deus, o primeiro,
Seus amigos, seus familiares, seus conhecidos,
seus ais, seus livros, seus animais.
Só, eternamente só
a vagar no mundo esmo.
De vazio de duna, brancura imensa,
cortada apenas pelo azul do infinito
e do imenso do mar.
Só, eternamente só,
vagando, vagando na sua ermidade...
seu vazio? sua liberdade?
Sei lá...
Só se ouve, ao longe,
onde as linhas dos infinitos se encontram
na eterna paz...
o som de seus passos
eternamente só!...

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

CIRANDA DO PASSADO

CONFRADES DA ACADEMIA BRASILEIRA VIRTUAL DE LETRAS:
TEMA: "CIRANDA DO PASSADO"
Está hospedada no site: www.paulonunesjunior.com.br


01-Paulo Nunes Junior
02-Carmen Cristal
03- Debora Acasio
04-Edson C Contar
05-JANDA
06- Ilze Soares
07- Thais Arrighi
08-Eri Paiva
09-Luiz Felipe"PD"
010-CASSIA VICENTE
011-SUSIE SUN
012-MIRIAN PANIGHEL CARVALHO
13- Alfonsina Apais
14-Augusta Melo
15- Pile de Maracajú
16-Regina Fonseca
17-Celina Miranda
18- Thais Arrighi
19-Maria Tereza Neves
20- Maria Luiza Bonini
21- Cibele C. Teixeira

PARTICIPEI COM UM HAICAI:


Em algum lugar

o passado ali ficou

raiz do que somos

terça-feira, 14 de outubro de 2008

AUTORIDADE

O desejo de ocupar posições de destaque e relevância é bastante comum.
A vida dos poderosos do mundo costuma ser idealizada pelas multidões.
Eles aparecem ricamente trajados, em festas
ou em situações de pompa e desfrute.
Quem leva uma vida modesta e obscura,
não raro almeja trocar de lugar com essas importantes figuras.
Muitos se inquietam e desgastam com sonhos de grandeza.
Quando comparam as suas vidas com as de alguns outros,
ficam amargurados e tristes.
Chegam a se achar injustiçados pela Divindade,
haja vista a escassez de suas posses.
Mas...
A vida modesta tem grande valor,
se levada a efeito com dignidade e sem murmurações.
Ela viabiliza a correção de graves vícios espirituais,
como vaidade e apego a bens materiais.
Não se trata de fazer apologia da miséria como estado ideal.
A miséria é uma chaga social que deve ser extirpada,
mediante educação e oferta de oportunidades aos que a sofrem.
Mas entre a miséria e a opulência há uma miríade de situações intermediárias.
Nem todos podem ser ricos e poderosos ao mesmo tempo.
Por isso, as posições sociais e econômicas se alternam ao longo das encarnações.
Com respeito aos talentos e às inclinações de cada um,
todos são chamados a viver as mais variadas situações.
O relevante é ser digno, operoso e solidário,
qualquer que seja a própria realidade.
A vida dos poderosos, muitas vezes, nada tem de invejável.
Sob a aparência de brilho e abastança, jazem pesadas responsabilidades.
Elas são tão mais pesadas porque guardam o condão
de influenciar a vida de incontáveis pessoas.
O detentor de autoridade, da espécie que seja,
sempre terá de dar contas do uso que dela fez.
Ela nunca é conferida por Deus para satisfazer ao fútil prazer de mandar.
Não é direito e nem propriedade,
mas uma importante e perigosa missão.
O poderoso tem almas a seu cargo e responderá pela boa ou má diretriz
que der aos seus subordinados.
Após o término da tarefa, ele será confrontado com a própria consciência.
Analisará os recursos de que dispunha e o uso que deles fez.
Então, verificará se evitou todos os males que podia.
Pensará se fez todo o bem que lhe era possível.
Vislumbrará o resultado de sua influência junto a inúmeros
que dele dependiam ou nele se espelharam.
Bem se vê que a autoridade não deve ser levianamente buscada.
Se a vida o projetou a posições de relevo, s
eja digno e faça o seu melhor, para não se arrepender.
Mas se a sua vida é modesta, não se amargure.
Tudo vem a seu tempo e é melhor ser digno no pouco
do que indigno no muito.
Pense nisso.

Redação do Momento Espírita, com base no item 9do cap. XVII de O evangelho segundo o espiritismo, de Allan Kardec

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Viver com simplicidade

Muitas pessoas reclamam da correria de suas vidas.
Acham que têm compromissos demais e culpam a complexidade do mundo moderno.
Entretanto, inúmeras delas multiplicam suas tarefas sem real necessidade.
Viver com simplicidade é uma opção que se faz.
Muitas das coisas consideradas imprescindíveis à vida, na realidade, são supérfluas.
A rigor, enquanto buscam coisas, as criaturas se esquecem da vida em si.
Angustiadas por múltiplos compromissos, não refletem sobre sua realidade íntima.
Olvidam do que gostam, não pensam no que lhes traz paz,
enquanto sufocam em buscas vãs.
De que adianta ganhar o mundo e perder-se a si próprio?
Se não tomar cuidado, ter e parecer podem tomar o lugar do ser.
Ninguém necessita trocar de carro constantemente,
ter incontáveis sapatos, sair todo final de semana.
É possível reduzir a própria agitação, conter o consumismo e redescobrir a simplicidade.
O simples é aquele que não simula ser o que não é,
que não dá demasiada importância a sua imagem,
ao que os outros dizem ou pensam dele.
A pessoa simples não calcula os resultados de cada gesto,
não tem artimanhas
e nem segundas intenções.
Ela experiencia a alegria de ser, apenas.
Não se trata de levar uma vida inconsciente,
mas de reencontrar a própria infância.
Mas uma infância como virtude, não como estágio da vida.
Uma infância que não se angustia com as dúvidas
de quem ainda tem tudo por fazer e conhecer.
A simplicidade não ignora, apenas aprendeu a valorizar o essencial.
Os pequenos prazeres da vida,
uma conversa interessante,
olhar as estrelas,
andar de mãos dadas,
tomar sorvete...
Tudo isso compõe a simplicidade do existir.
Não é necessário ter muito dinheiro ou ser importante para ser feliz.
Mas é difícil ter felicidade sem tempo para fazer o que se gosta.
Não há nada de errado com o dinheiro ou o sucesso.
É bom e importante trabalhar, estudar e aperfeiçoar-se.
Progredir sempre é uma necessidade humana.
Mas isso não implica viver angustiado,
enquanto se tenta dar cabo de infinitas atividades.
Se o preço do sucesso for ausência de paz, talvez ele não valha a pena.
As coisas sempre ficam para trás, mais cedo ou mais tarde.
Mas há tesouros imateriais que jamais se esgotam.
As amizades genuínas,
um amor cultivado,
a serenidade e a paz de espírito são alguns deles.
Preste atenção em como você gasta seu tempo.
Analise as coisas que valoriza e veja
se muitas delas não são apenas um peso desnecessário em sua existência.
Experimente desapegar-se dos excessos.
Ao optar pela simplicidade, talvez redescubra a alegria de viver.
Pense nisso.

domingo, 21 de setembro de 2008

A verdade de cada um

Já ouvi inúmeras vezes que cada um tem a sua verdade
e isso já me causou muita irritação
porque acredito que cada um tem
a sua forma de vê-la,
mas a verdade pura é imutável.
Não podemos manipular o destino
para que as coisas sejam como desejamos
e nem podemos ficar com raiva quando a vida não nos oferece
aquilo que queremos.
A verdade por mais dolorida que seja é libertadora,
é um estado de consciência acima do bem e do mal.
A verdade mesmo quando vem contra nossas expectativas
nos liberta,
pois quando tememos muito alguma coisa
e afinal o nosso temor se configura num fato real,
incrivelmente nos libertamos.
O tempo todo somos convidados a fazer escolhas
e nos deparamos com o certo e errado.
Se estamos conectados à fonte divina, em nosso interior,
com certeza,
teremos luz para saber discernir de fato o que é correto
e o que desejamos que aconteça do nosso jeito...
Boa sorte para todos nós.

sábado, 20 de setembro de 2008

É melhor o imperfeito feito que o perfeito não feito


Quantas vezes não fazemos o que podemos fazer somente porque "não ficará perfeito?".
Milhões de pessoas poderiam criar mudanças positivas em suas vidas,
e nas vidas dos que estão ao seu lado,
simplesmente aceitando o fato de que a perfeição é um conceito ótimo para ser perseguido, desde que você entenda de que ele é absolutamente inatingível.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Uma comunicação mágica

O Universo está o tempo todo se comunicando com a gente de muitas formas...
e se temos a sensibilidade para perceber esses sinais,
a nossa vida pode tomar um rumo muito mais encantado...
porque será enriquecida com mensagens que nos facilitam agir com mais assertividade.
Esses sinais, muitas vezes, imperceptíveis aos olhos da razão...
falam direto ao nosso coração e são uma forma
que a nossa alma encontra para despistar um pouco
a nossa mente racional e nos mandar mensagens
que são importantes para o nosso crescimento e evolução.
Essa é uma comunicação que, quase sempre,
foge aos modelos que aprendemos a aceitar como "normais"
e vai se tornando cada vez mais clara e mais rica
na medida em que vamos dando mais atenção e credibilidade a ela...
e conseqüentemente nos leva a entrar em contato
com coisas e pessoas que fazem parte do nosso destino...
Os sinais do Universo nos guiam e nos dão uma dose extra de energia...
porque de alguma forma... quando eles acontecem,
nos sentimos intimamente conectados a uma Força Maior,
o que alimenta a nossa fé e nos dá mais entusiasmo.
O Universo não precisa só de palavras para nos falar...
Ele tem toda a natureza esplendida disponível para essa comunicação
que fala muito mais do que as palavras, porque nos toca em um nível bem profundo...
onde reconhecemos sem precisar explicar...
Pode ser por uma borboleta que passa e te chama atenção...
justo na hora em que você está pensando que precisa aceitar as transformações que estão acontecendo na sua vida...
e isso te incentiva a colaborar para que pequenas mortes e renascimentos aconteçam...
A borboleta é o símbolo da transformação
e sempre nos dá coragem para passar para a próxima etapa.
Um gavião que grita... uma pena que cai...
uma frase que você lê na hora certa
e que te leva a tomar uma decisão importante...
Um e-mail que traz uma mensagem confirmando um sonho
e te obriga a prestar mais atenção àquele sonho...
Enfim...
O Universo tem muitas formas para nos enviar suas mensagens...
e o faz de forma maravilhosa... o tempo todo.
Quando conseguimos fazer as conexões entre os sinais do Universo
e os acontecimentos da nossa vida, eles funcionam então...
como pontos de luz a iluminar o nosso caminho...

domingo, 14 de setembro de 2008

“Só erra quem produz...


“Só erra quem produz. Mas, só produz quem não tem medo de errar."
.
Frase de Octavio Paz
(31 de Março de 1914 – 19 de Abril de 1998).
Escritor, poeta e diplomata mexicano,
ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1990.


Sim, você cometeu, comete e cometerá erros.
Erros são inerentes à vida.
Se erramos, isso mostra que tentamos, que buscamos mudar
e promover diferenças positivas em nossa vida,
mesmo que tenhamos descoberto,
talvez tarde demais, que trocamos os pés pelas mãos.
Errar não é algo com que você deva preocupar-se.
Errar é o padrão dos que provocam as maiores mudanças positivas na história.
Quem nunca erra passa pelo mundo
sem nada significativo em sua história de vida.
Por isso, não tenha remorsos pelos erros cometidos.
Use-os como ponto de partida para os próximos passos
e acertos que você terá em sua vida.
Use-os como aprendizado.
Use-os como razões para todos os seus acertos, a partir de agora.
Os erros e equívocos estão na vida de todos os homens e mulheres
que foram essenciais para a trama da civilização.
Mas raramente lembramo-nos disso.
Geralmente, o que sabemos, é apenas uma versão editada
da história de pessoas que tropeçaram muito pelo caminho.
Por isso, acabamos acreditando que eles tiveram vidas perfeitas,
muito diferente da nossa.
Acabamos acreditando em uma fantasia de que um erro
é sempre uma demonstração de que somos fracos.
É exatamente o contrário.
Somente os fortes erram muito.
Os fracos se escondem, para não errar, ou errar pouco.
Somente os fortes sentem a carga do mundo caindo sobre eles,
pois os fracos fogem para um lugar seguro, enquanto os desafios sobram para outros.
O único modo de termos coragem é superando riscos.
Quando pedimos "sabedoria", o universo envia problemas -
porque o único modo de sermos sábios é resolvendo problemas.
Quando pedimos riqueza, o universo envia projetos -
porque é desenvolvendo e realizando projetos que podemos nos tornar ricos,
por dentro e por fora.
E o erro está sempre em todos os lados.
O erro nos ensina o caminho a não seguir.
Quanto mais cedo você mudar de caminho, ao descobrir o erro, melhor.
Como disse Octávio Paz,
"só erra quem produz.
Mas, só produz quem não tem medo de errar".
Evite o erro, sempre que puder.
Mas não evite o risco do erro, pois ele é parte do caminho
que vai levar você até a realização de todos os seus sonhos.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

"A vida é a soma de todas as suas escolhas"


"A vida é a soma de todas as suas escolhas"
Life is the sum of your choices.


Albert Camus


Nossas escolhas são auxiliadas pelos eventos que nos cercam.

Estes eventos não são bons, nem maus.

Nossas escolhas e respostas aos eventos é que são positivas ou negativas.

Você tem consciência de que sua vida é apenas o fruto de suas escolhas?

domingo, 7 de setembro de 2008

Segredo

Um dos maiores segredos da vida é encará-la como uma brincadeira.
Para os indivíduos excessivamente sérios, sisudos, aos quais foi ensinado que brincar é coisa de gente maluca, na qual não se pode confiar, esta afirmação pode parecer absurda.
Não levar a vida a sério é um ótimo exercício para se abandonar de vez a pretensão de querer ser perfeito, superior.
Quando relaxamos em nosso próprio coração e nos entregamos à simplicidade do ato de existir,
a pressão exercida sobre nós pelo restante do mundo, automaticamente desaparece.
Nosso coração pode, então, bater tranqüilo, alegre e sereno, pois deixamos de ser nossos próprios juízes e capatazes e, de quebra, paramos de nos importar com o julgamento alheio.
Os grandes sábios se comportam como perfeitas crianças, são engraçados, inocentes e brincalhões.
Vivem a vida como uma eterna brincadeira, na qual aprender se torna algo prazeroso e descontraído.

É claro que existem situações em que a seriedade precisa estar presente, mas somente em alguns momentos críticos é que nosso eu sério deve entrar em ação.
Quando mais livremente expressarmos nossa tristeza, reconhecendo-a como legítima em algumas circunstâncias,
mais facilmente conseguiremos nos libertar dessa energia, ao invés de permanecer para sempre sintonizados com ela.
O seu pólo oposto, a alegria, surgirá naturalmente, sem que precisemos fazer qualquer esforço nesse sentido.

O importante é que não nos deixemos apegar demais à postura de vitimas do destino, nem aceitemos passivamente a miséria interior como uma condição natural.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

O país que eu quero

Foi num dia 7 de setembro, no século XIX.
A História encheu de magia o gesto espontâneo de um imperador amante do Brasil.
Laços fora! Independência ou morte!
são frases repetidas, dramatizadas, recordadas a cada novo Sete de Setembro.
Desfiles militares, hasteamento da bandeira, execução do hino nacional se sucedem em rememoração à Independência do Brasil.
Olhando para as ruas do meu país, nesse festejar de 186 anos de independência, me surpreendo com os desejos de minha alma patriota.
Da alma que assiste o pavilhão nacional tremular ao vento, mostrando as cores vibrantes que falam de verdura, riqueza, um céu de estrelas, ordem e progresso.
Quero um país independente, uma nação livre.
Livre da corrupção, da desonestidade e do compadrio.
Livre das drogas, das armas de guerra e dos discursos vazios,
da violência de todas as cores.
Quero um país onde as crianças possam sair à rua,
para suas brincadeiras, sem medo de seqüestros.
Possam ir à praia, ao campo, jogar futebol na quadra da esquina,
sem que tenham de se esquivar de balas perdidas.
Eu quero um país onde se respeite o idoso,
não porque ele não tenha a destreza da juventude,
mas porque nele se reconheça
a experiência dos anos vividos
e das contribuições à sociedade por largos anos de trabalho.
Eu quero um país sem medo do amanhã.
Um país que tenha os olhos no futuro e, por isso, invista na formação do cidadão.
Um país com escolas, bibliotecas e museus, franqueadas a todos.
Um país que preze seu passado e nunca esqueça dos seus heróis.
Dos heróis que defenderam suas fronteiras,
com armas, com leis, com a vida e com a voz.
Dos heróis de todos os dias, de todas as raças,
que deixaram seu torrão natal e adotaram uma nova pátria.
Dos heróis que suaram sangue, trabalharam duro,
desbravaram matas, criaram filhos.
Dos heróis que a História venera.
Dos heróis que deram sua vida pelo ideal de uma nação sem escravidão.
Uma nação de irmãos.
Eu quero um país responsável,
onde os governantes sejam conscientes de seus deveres.
E onde o povo eleja seus representantes,
não iludidos por promessas utópicas,
mas porque conhecem a vida honrada do candidato
e suas propostas maduras, coerentes,
viáveis de aplicação a curto, médio e longo prazos.
Eu quero um país justo, que ampare a quem trabalhe,
não àquele que somente sabe enumerar pretensos direitos.
Um país que proteja seus filhos, preserve suas riquezas,
distribua seus bens.
Um país de paz.
Um país de luz.
O país que eu quero não é irreal, nem impossível.
Ele somente depende de mim, de você,
de cada um dos seus mais de 180 milhões de habitantes. * * *

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

O amor

Você já se deu conta de que o amor é a lei maior que rege a vida?
Da batalha entre a chuva e o sol, surge o arco-iris,
exibindo suas múltiplas cores, tornando a paisagem mais bela e mais poética.
É o amor sugerindo harmonia.
Sob o rumor da cascata, que jorra violenta sobre as rochas desalinhadas e pontiagudas,
as andorinhas fazem seus ninhos e garantem revoadas em todos os verões.
É o amor orientando o instinto.
Sob a neve que se estende sobre planícies e montes gelados as sementes dormem,
para explodir em flor aos primeiros beijos do sol da primavera.
É o amor acordando a vida.
O tempo, hábil conselheiro, traz o esquecimento das dores
e cicatriza as feridas abertas pelos sofrimentos mais acerbos.
É o amor incentivando a vida.
Junto com a tempestade que rasga os céus com raios e trovões,
chega a chuva generosa, fertilizando a terra e garantindo a boa safra.
É o amor propiciando a vida.
Sob a pesada pedra, a frágil semente germina e rasteja,
contorna obstáculos, até encontrar a luz e florescer, vitoriosa.
É o amor orientando a vida.
Os séculos, quais anciães compassivos, se dobram sobre as memórias dos povos vencidos nas guerras promovidas pelo egoísmo, trazendo o bálsamo do esquecimento.
É o amor amenizando o ódio.
Na face do solo rachado, crestado pela seca implacável, surge pequeno olho d’água,
dando notícias da vida que persiste, submersa, invencível.
É o amor alimentando a esperança.
Nos conflitos das guerras sangrentas e cruéis
o homem transforma o mundo em que vive,
criando tecnologia e fomentando o progresso.
É o amor promovendo o esclarecimento.
As marcas profundas esculpidas nas almas pelos holocaustos de toda ordem,
forjam pérolas de luz nos corações sensíveis
e os eleva acima das misérias humanas.
É o amor gerando o entendimento.
Quando um agente externo qualquer penetra o organismo humano,
imediatamente um exército de células-soldados entra em combate
para eliminar o intruso e garantir a saúde.
É o amor defendendo a vida.
O amor age em silêncio, trabalha incansavelmente
para garantir a harmonia da vida.
Nada supera a sua potência. Nada supera a sua ação.
O amor é a lei maior da vida, e rege o micro e o macro cosmos,
sem alarde, sem exibição.

Redação baseada em texto espírita

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

SONHOS


Quando me perguntam quais são meus sonhos
eu concluo que um dos meus maiores sonhos
inclue os outros, as pessoas com quem convivemos.

Pensou como seria bom se todas as pessoas
vivessem em harmonia,
de forma que,
não importa onde você fosse,
estaria entre pessoas amigáveis e cooperativas,
conscientes de que toda vida é sagrada,
incluindo a vida dos animais,
das plantas e dos pássaros?
Conscientes que todo o trabalho
é divino, é um sopro de luz.
Respeitosas e tranquilas...
hmmmmm.......

Para fazer desse sonho uma realidade,
precisamos nos entender e aceitar,
num mundo que está cheio de competição,
inveja, ganância e negatividade de todos os tipos.

É um desafio para cada indivíduo.
Cada um de nós evolui ou não.
O desejo é a chave.

Muitas pessoas desejam mudar,
mas não querem fazer o trabalho necessário
e permanecem nas mesmas condições,
colhendo os resultados de sua inatividade.

Para que qualquer um alcance esse nível superior
de ser e de viver,
toda a negatividade precisa ser abandonada.

Cada um de nós tem algo de bom para oferecer.

A atitude é amar as pessoas que entram em sua vida
simplesmente ao sentir sua parceria
com o Deus interior.

Amor e equilíbrio são as ferramentas daqueles
que se tornaram conscientes de si mesmos
e vivem semeando a luz.



quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Crianças



Ontem uma amiga estava comentando o quanto ama as crianças:


"porque são puras de sentimentos, alegres, não são maldosas...
não fazem zombarias nem gozações..."




Fiquei pensando nisso...

Nas queridas crianças das mais variadas idades.



Desde os bebês, que estão descobrindo o mundo
e que riem por tudo e por nada.
Riem porque o cachorro lhes lambe o rosto;
porque o brinquedo caiu e fez um barulho esquisito;
porque alguém lhes faz cócegas.

A criança sabe viver cada dia com intensidade.

Quando vai a uma festa, não se importa com a roupa,
nem com o que será servido.
O que deseja é estar com os amigos e brincar.
Amigos que podem ser de longa data.
Amigos que pode fazer na hora,
simplesmente a partir de um convite tentador:
Quer brincar comigo?

Ao final do dia, depois das brincadeiras,
das risadas, o estômago diz que é preciso comer.
E todos os que fazem parte dessa privilegiada faixa etária
chamada infância vão à mesa.
Com gosto e com vontade.
Cachorro-quente, brigadeiro, bolo, suco.
Tudo serve para se deliciar.
E todos eles comem com os olhos, com as mãos,
antes mesmo de levarem à boca o alimento.

Criança é assim.


Faz cada coisa a seu tempo e com prazer.
Brinca, come, descobre as mil delícias
de viver cada momento.

A criança dá lições de vida todos os dias.

Não foi por outro motivo que a sabedoria nazarena afirmou
que todo aquele que desejasse entrar no Reino dos Céus
deveria se assemelhar a um menino.

É porque a infância enfrenta os perigos,
os desafios, com a certeza da vitória.


Criança não pensa que será um fracasso.

Ela joga para ganhar, ela canta para agradar,
ela busca a proteção dos braços do amor para se abrigar
e se entrega, em totalidade.

Adormece nos braços do aconchego,
sem se preocupar se o hotel tem três ou cinco estrelas,
se o quarto que lhe foi dado é pequeno ou grande.






Quando você olha dentes-de-leão,
vê ervas daninhas invadindo seu quintal?

As crianças vêem flores
e sopram a penugem branca
pensando em um desejo...

Quando você vê um velho mendigo que te sorri,
vê uma pessoa suja
que provavelmente quer dinheiro... e se afasta?

As crianças vêem alguém sorrir para eles
e sorriem de volta
.

Quando você ouve uma música e gosta...
se não sabe cantar
então se senta e escuta?

As crianças sentem a batida e dançam.
Cantam e se não sabem a letra,
criam a sua própria.

Quando você sente um forte vento em seu rosto,
esforça-se contra ele?
Sente-o atrapalhando seu cabelo
e empurrando para trás enquanto anda?

As crianças fecham seus olhos, abrem seus braços
e voam com ele, até que caiam a rir pela terra.

Quando olha uma poça de lama você dá a volta?
Vê sapatos enlameados e tapetes sujos?

As crianças se sentam nela.
Vêem represas para construir,
rios para cruzar e bichinhos para brincar.

Quando você reza, diz "Tu e Vós"
e concede-me isto, dai-me aquilo?

As crianças dizem,
"Olá Deus!
Agradeço por meus brinquedos e meus amigos.
Por favor, mantenha longe os maus sonhos hoje à noite.
Eu ainda não quero ir para o céu.
Eu sentiria falta de minha mãe e de meu pai...
E se entregam ao sono, dizendo ainda:
Deus, obrigado pela vida.

Eu só queria saber se as crianças nos foram dadas
para as ensinarmos ou para aprendermos com elas.

Eu recomendo que você aprecie as pequenas coisas da vida
porque um dia poderá olhar para trás
e descobrir que eram grandes coisas grandes...

E, para finalizar, desejo a você
grandes poças de lama

E muitos dentes-de-leão!!!


domingo, 17 de agosto de 2008

TRISTEZA E CHUVA






Há dias em que acordo triste, sem saber porquê.
É uma sensação incômoda, pesada...

Eu sempre tentava sair dessa melancolia, fazendo alguma coisa:
assistindo um filme, lendo, ouvindo música...

Hoje resolvi pensar corajosamente
sobre o que seria realmente a tristeza,
sem tentar fugir dela.

Pensei num dia nublado,
um céu cheio de nuvens cinzentas e carregadas...
que impediam a passagem dos raios do sol .

Compreendi, então, que a tristeza,
como as nuvens escuras,
precisa ser dissolvida, descarregada.

Eu percebi que precisava deixar chover...
que as emoções de hoje,
ou de um ontem perdido no tempo,
se amontoando e criando aquele mal estar,
precisavam se transformar, finalmente.

E me imaginei na chuva...
num verdadeiro temporal.
Embaixo de uma chuva torrencial,
me deixando molhar, inteira,
sem reservas, pelo tempo que pude
e fui encontrando paz,
me encontrando com minha força,
com meu Eu central e, enfim, melhorei.

Foi uma grande lição que aprendi .

A de que não passamos sem a tristeza,
pois ela é um estado de inconformidade,
resultante das frustrações,
mágoas que guardamos em nós
e que vão se avolumando, chegando a doer ...
e, por nos incomodar, devem ser analisadas,
olhadas,
para serem transformadas...
se ousarmos encará-las.

Que as águas rolem - nos rios, nas praias,
das fontes, dos céus para a terra,
de nosso olhos,
limpando todas as impurezas que fazem parte da vida,
mas que precisam ser afastadas
para que a Luz possa brilhar,
iluminando as consciências e festejando a Vida!

AGRESSIVIDADE E RAIVA


Por que perdemos a paciência?
Por que ficamos com raiva?
Essas atitudes têm relação com o mau-humor?

Recentemente assisti a um debate na TV sobre o assunto e essas questões ficaram em minha cabeça.
A medicina nos ensina que as pessoas que se descontrolam e cometem atos agressivos causam danos a si próprios e também às outras pessoas.
O mau-humor é ruim para a saúde e é uma atitude anti-social.
Quando ficamos com raiva, a pressão sobe porque os vasos sangüíneos se contraem e a pessoa pode até sofrer enfarte ou AVC (Acidente Vascular Cerebral).

As pessoas mal-humoradas possuem uma tez pouco atraente, vincos ao lado da boca, olhos fundos e pouco brilhantes.
Tenho certeza que nós todos conhecemos pessoas assim.
Algumas são mal-humoradas por natureza, outras simplesmente o são num determinado momento, de forma circunstancial.
As pessoas que ‘se queixam da vida’ costumam contrair tanto os músculos
que podem sofrer de dores musculares, fibromialgia e até estiramentos,
entorses e quedas.
Eu não estou falando de pessoas que parecem tristes,
que têm a aparência séria e reservada,
mas daquelas pessoas que, na mínima contrariedade,
agem agressivamente, respondem com quatro pedras na mão.
Elas ficam contrariadas e demonstram seu mau-humor com raiva.

Porque elas agem assim?

Ou melhor, deveria dizer, porque agimos assim
(já que todos estamos sujeitos a essas raivas momentâneas)?
Parece-me claro que existe uma predisposição genética para isso,
mas o ambiente no qual somos criados também influi nessa atitude.
Pais mal-humorados criam filhos mal-humorados!
Pais agressivos criam filhos agressivos.
Uma família onde não reina a harmonia e o amor não consegue criar filhos amorosos e carinhosos.

É verdade que a agressividade é um traço do caráter e ela é salutar,
já que serve para nos preservar de uma agressão.
Um pouco de agressividade nos prepara para enfrentarmos
e superarmos as dificuldades da vida.
Ela serve para preservar a própria vida.
Na natureza existem o agressor e o agredido:
este último pode reagir e revidar
ou fugir para se salvar da agressão!



Nós, seres humanos pensantes, temos mecanismos de controle
que aprendemos a usar (mais ou menos adequadamente),
mas que muitas vezes não conseguimos ativar a tempo.

Por essas razões temos acessos de raiva descontrolados!

Os fatores externos, sejam eles agressões ou frustrações,
são em sua maioria os gatilhos para nosso descontrole.
Todos nós temos esses mecanismos de controle e eles fazem parte de nosso aprendizado e de nossa cultura.
Podemos constatar que atos que para nós podem parecer agressivos
parecem ser normais para outros povos, por exemplo.

Aceitar o fato que nós todos temos limites e que podemos perder o controle
sob estresse extremo, é um passo importante
para a compreensão de nossa maneira de agir.

Dou um exemplo que vi reprisado na TV essa semana:
como se explica que uma pessoa possa sair do seu carro e agredir com uma barra de ferro um pai de família diante de seus filhos,
somente porque este reclamou do fato do carro ter desrespeitado a passagem de pedestre?
Mesmo que a reclamação tivesse sido veemente,
ela deveria acarretar tamanho descontrole?
O que foi que não funcionou no ‘mecanismo de controle’ do agressor?
Fatores sociais? Frustrações pessoais? Drogas? Bebida?
Ou simplesmente o seu DNA que o criou com um caráter agressivo?
Ele é um ser agressivo sempre ou somente quando perde o controle?
Quando vemos esses agressores após serem presos, os vemos cabisbaixos, controlados, tranqüilos, cheios de desculpas!

Então o que gerou o descontrole?

A meu ver o fator estresse deve realmente ser considerado neste comportamento agressivo.
Ele governa o influxo nervoso e os nervos, e gera movimentos involuntários
(como os tiques nervosos), espasmos, câimbras, torções e rupturas de ligamentos, de nervos e de órgãos.
Gera tensões e irritações de todo tipo e causa descontrole.
O comportamento humano, sob sua ação, torna-se descontrolado, excêntrico, rebelde, desequilibrado, violento e explosivo.
As famosas ‘crises nervosas’ são certamente sua ação!
A raiva e a agressividade podem ser canalizadas favoravelmente
com práticas esportivas e exercícios de relaxamento corporal e respiratório.

Como conclusão sobre minha reflexão dessa semana, gostaria que fizéssemos uma analise de nosso comportamento nos perguntando:

por que eu fico com raiva?
O que me frustra?
Minhas frustrações justificam a minha agressividade?
Posso controlar essa agressividade de maneira que não cause dano aos outros?
E que não cause danos a mim mesmo?
Como canalizar positivamente minha agressividade?

Sabemos que as frustrações e suas reações são causas de desequilíbrio energético e conseqüentemente de nossas doenças, portanto, se quisermos ter uma vida saudável e harmoniosa, devemos procurar - antes de mais nada -
compreendê-las, aceitando aquelas coisas que não podemos mudar e adaptar nossas ações e reações para enfrentá-las com equilíbrio.

Mesmo quando nos parece impossível,
devemos agradecer a oportunidade que Deus nos oferece para evoluirmos espiritualmente. Conectados com a Luz nos sentiremos mais felizes
e enfrentaremos as dificuldades com mais equilíbrio e harmonia.

O que buscamos não está fora de nós, mas dentro de nós.



Não existem leis universais que permitam que uma pessoa maltrate outra pessoa
por causa de seu ego ferido, por causa de sua frustração.

Portanto, como ensinou Jesus, ame o próximo como a si mesmo!
Não faça a outro o que não quer que façam a si mesmo.

Pense nisso, e hoje e sempre,

demonstre amor, respeito e consideração por outro ser humano,

mesmo quando isso lhe parecer impossível!




sábado, 16 de agosto de 2008

Você está preso no lugar?

Não é aquilo que você é que segura você onde está,
mas aquilo que você
pensa que ainda não é."
Denis Waitley

Pense comigo.
Talvez você imagine estar preso neste ponto da vida
porque não é ainda a pessoa que deseja ser.

Provavelmente você apenas pensa,
imagina ou acredita que não é
aquilo que já é há bastante tempo.
Você já está preparado. Hoje.
Vamos lá! Agora é para valer!

Só sendo o que você é,
sua existência já é um presente para muita gente.
E você não precisa ser nada mais do que isso!

Você não é perfeito ...
Ninguém é !!(graças a Deus!)

Você tem seus dias ruins ...
Todos nós temos !

Às vezes, nem você mesmo se agüenta ...
E daí ?
Todo mundo tem disso !

O que você talvez não tenha notado ...
É que as pessoas ao seu redor,
querem você exatamente assim ...
Com seus erros, seus acertos, seus problemas,
alegre ou triste, sério ou sorridente,
não importa !

Porque você faz parte da vida dessas pessoas.
Embora, às vezes, possa parecer que não faz diferença ...

Simplesmente porque você ...
É você !!
E ninguém é igual à você !!

QUER COISA MELHOR DO QUE ISSO ??


quinta-feira, 14 de agosto de 2008

As escolhas de cada dia

Hoje será um dia
cheio de escolhas.

Você estará fazendo escolhas
a cada momento,
apesar de não estar
consciente delas.

Mas as escolhas estão aí.

Seja consciente de que você faz
o que você escolhe fazer
a cada momento.

E após perceber esta verdade,
comece a optar pelo amor
ao invés do medo.

Escolha o amor:
nas palavras que proferir,
nas atitudes que tomar.

Significa ser
mais amável com as pessoas, mais cuidadoso
e certamente ouvir com maior atenção.

Também significa amar a si mesmo,
mesmo temendo que alguém desaprove suas ações.

Optar pela auto-aceitação é muito importante,
e é isso que a maioria das pessoas
tem dificuldade em fazer.

Toda a vez que
deseja dizer ou fazer algo,
mas se retrai com medo da desaprovação,
está optando pelo medo em vez do amor,
do amor por sua verdade interna.

Toda a vez que desistir de seus sonhos,
colando-os num armário e trancando a porta,
dando lugar às aspirações que os outros têm a seu respeito
ou cedendo aos receios de seguir seus ideais,
você está escolhendo o medo em vez do amor.

Mas você se pergunta:

Como optar pelo amor aos meus sonhos
e ao mesmo tempo realizar minhas obrigações,achar meu caminho ?

É necessário haver um equilíbrio.

Escolha amar o que você faz.
Ao fazer alguma coisa, mesmo algo que julgue não ser prazeiroso,
faça uma longa inspiração e relaxe.
E escolha amar aquilo que vai fazer.

A vida nada mais é que uma escolha, uma atrás da outra,
a cada dia, a cada hora,a cada instante.

Escolha suas açõese escolha suas atitudes.

Escolha como lidar com o imponderável da vida,
com os obstáculos e com os inesperados.

Que suas palavras, ações, emoções e atitudes
sejam sempre direcionadas ao amor.

BOM DIA


Todas as manhãs temos a oportunidade de recomeçar alguma coisa.

É por isso que dizem que nada como uma boa noite para colocar as idéias no lugar.

E não nos levantamos com o pé direito ou esquerdo, nos levantamos com os dois e carregando o mesmo corpo que no dia anterior, provàvelmente até os mesmos problemas não resolvidos.

Mas tivemos essas importantes horas de descanso para recuperar as forças e energias para continuar o caminho.

Podemos decidir então que nada estragará nosso dia e que daremos a oportunidade para que as soluções cheguem.

É evidente que um coração alegre e esperançoso terá mais vitórias que aquele que deixa afogar pelas tristezas suas ou alheias.

A pessoa mal-humorada pode acordar com o mais lindo raio de sol invadindo a janela que ela ainda vai encontrar algum motivo para criticar e saciar sua insatisfação, como se ela tivesse a necessidade de encontrar algo negativo para continuar tendo razão.

Inversamente, aquele que carrega consigo a paz interior e o desejo de ser feliz verá flores até nos desertos mais ermos.

E ele as colherá, com certeza!

Não penso que seja simplesmente uma questão de pensar positivo,
mas de cultivar dentro de si as coisas boas, a paz,
o desejo de ser uma pessoa melhor na qual outros possam se espelhar.

É plantar a semente da serenidade na terra do coração
e deixar que ela floresça e enfeite a vida.
Viver bem é uma questão de escolha.
A fé nos sustenta.

A esperança nos mantém vivos e o amor nos torna diferentes aos olhos do mundo.

Pouco importa se chove ou se faz sol, o dia fica estragado quando decidimos que assim será.

Podemos dar sabor e cor à vida,
deixando atrás de nós a semente do bem
e rastros que conduzem ao infinito.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

GAIVOTA POEMA


O pensamento é como uma gaivota
livre de voar
em direção ao sol

O pensamento é uma luz
como a de um farol,
que chama e apela
a entrar no mar

ou, descalça,
andar...andar
sem rumo nem hora
de partir ou de chegar.

Pensar é voar,
sempre em liberdade,
procurando um lugar
para, calmamente, estar.

Voei para longe ,
simplesmente pensei...
na viagem que fiz
tudo encontrei ...
mas voltei.





segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Janelas do tempo

Sou presente. De tempo e de mim mesma.
Vivo por detrás do arco-íris colorindo-me com sua sombra.
Às vezes invento-me. É preciso.
São aqueles momentos em que o presente cala a minha voz
e raios do passado passam por mim.
Mas passado tem nebulosas que apagam as cores que me fazem.
Então faço destes momentos pequenos hiatos que enterro no horizonte.
Olhar o horizonte me faz pequena. Descubro que o olhar não se perde no horizonte.
É minha alma que vive lá na frente.
Querendo viver o segredo além dos meus olhos.
Tenho pressa de vida.
Mas a ampulheta me ignora.
A areia escorre cronometrada. (cronômetros fazem meu coração disparar)
Amor feliz é aquele que está acima do tempo.
Sem passado, sem futuro. Existindo apenas por si mesmo. Como o sol.
Em torno dele giram sentimentos que gravitam entre o frio e o quente.
Mas não o atingem. Existem para transformá-lo em centro de uma galáxia.
É de amor feliz que quero ser feita.
Não há mistério no passado. Nem fantasmas. Há apenas vidas que brilharam.
Destas vidas fiz meu banquete. Engoli o salgado, guardei o sabor doce.
Mas meu sangue tem o tempero certo.
Não precisa ressuscitar mel porque tira o doce do presente.
Então passado só existe para ensinar futuro.
A vida é presente e borbulha entre o ontem e o amanhã. Forte, quente e plena.
Não observo a vida. Quero-a para de mim.
Também não quero vida que não seja minha.
Nem quero colecionar frases de amor.
Nem viver a mansidão do que não mais existe.
Quero a incerteza do que virá. De alma desnuda, engolir vida nova.
E contar a felicidade em minutos na eternidade de cada um deles.

sábado, 9 de agosto de 2008

A Arte

«A pintura não é para decorar apartamentos.
É uma arma ofensiva e defensiva contra o inimigo»
considerou Picasso.

Pode ser que seja isso, para alguns artistas.
Pode haver arte nessas expressões,
mas não é essa a arte que verdadeiramente amamos.

A arte - seja ela pintura, literatura, poesia, música ou outra -
que verdadeiramente nos toca o coração
é a que permite nosso passeio por fora da realidade,
através da poesia, da fantasia, do inesperado e do diferente.

A arte que o coração humano mais ama
é a que nos transporta para um mundo melhor e diferente do nosso.

Não é a arte que retrata a dura realidade.
Não é a arte que protesta e incomoda.
Não é a arte como arma ou como provocação, que alguns artistas utilizam.

O que mais amamos na arte
é o belo e o sonho que ela nos pode dar.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Fogo contra fogo


"Combater fogo com fogo geralmente acaba em cinzas"
Abigail van Buren

Qual a lógica, se é que existe alguma, que indica que seus resultados serão positivos e vantajosos se você revidar na mesma moeda?
Inverta a equação.
Inverta os poderes.
Inverta o jogo.
Faça o impensável e surpreenda a todos
combatendo fogo sem usar mais fogo.

Não será este o melhor caminho?

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Lápis e papel


Eu já joguei muitas dores em pedaços de papel aqui e acolá.
Já escrevi sobre minhas decepções e meus erros.
Falei dos meus medos e dos segredos do meu coração.

Descrevi minhas esperanças e meus sonhos mais bobos,
os mais infantis e os mais inocentes.
Também os mais lindos e que provavelmente nunca se realizarão,
mas como me fizeram viver!

Já tive vontade de falar com pessoas que se fizeram de surdas
e chorar todas as lágrimas do mundo,
as que me foram reservadas para aliviar minha alma.

Já distribuí minha felicidade com todo mundo em alguns segundos
porque ela já não mais cabia em mim.

E, escrevendo, me sentia mais leve,
como se as pedrinhas que me incomodavam ficassem menos pesadas
ou me fizessem vê-las com um olhar novo.

Tudo o que o coração guarda, ele guarda pra sempre.

Não estou falando de grandes amores ou grandes paixões,
que marcam para sempre, mesmo quando passam.

Estou falando é dessas coisinhas
que ele vai acumulando no dia-a-dia,
que uma só não faz nada,
mas que o acúmulo pode fazer grandes estragos.


Não sei se as pessoas têm idéia do quanto necessário
e importante é deixar falar o coração.
Quando não falamos, as coisas ficam trabalhando na nossa cabeça
e com uma insistência perturbadora.

Uma mágoa, uma idéia, uma decepção
e até uma felicidade precisam ser postas para fora.

Guardar sentimentos sem expô-los,
de alguma forma, nos torna doentes.

Mas abrir o coração não é coisa fácil.
Requer maturidade e coragem.

Maturidade porque administrar sentimentos é dolorido.

Coragem porque é preciso ter honestidade consigo mesmo,
sem buscar justificativas
e sem cair na armadilha da auto-condenação.

No entanto, emoções precisam ser liberadas,
precisam estar de fora
para que guardemos nossa objetividade.

sábado, 2 de agosto de 2008

O QUE VOCÊ ESPERA DOS CANDIDATOS?


Lendo a Gazeta Palmeirense de hoje, deparei com uma matéria do Du Marangon, que me fez pensar:
O QUE VOCÊ ESPERA DOS CANDIDATOS?...
boa pergunta!


Outro dia, andando pela cidade, tive uma sensação maravilhosa:
à medida que avançava, era efusivamente saudada por uma impressionante
variedade de sorrisos e abanos de mão.

Senti-me, naquele momento, como alguém que desfruta a presença de dezenas de velhos e bons amigos numa emocionante manifestação de carinho, afeto e solidariedade.
(Confesso que, se não tivesse me segurado, teria esquecido os contratempos da vida e me deixado envolver por aquele benfazejo e contagiante ambiente de alegria.)



Mas caí na real, quando uma amiga me perguntou:
- São todos teus amigos?
- Não, respondi.....são candidatos!

Nesta época de caça aos votos, vive-se a ilusão de que a cidade é embalada por um contagiante clima de alegria e prosperidade.



Os carros de som invadem as ruas e quebram o silêncio em alto e nem sempre bom tom, impondo a todos o ritmo das marchinhas com letras que revelam as qualidades, virtudes e promessas dos pleiteantes a um cargo.


Os automóveis já rodam com os vidros pintados com o nome de seus preferidos...


As "latas velhas" encalhadas nos estacionamentos, são objeto de cobiça pelos partidos...para serem pintados, colados cartazes, fotografias...



Daqui a pouco começam as bandeiras, os comícios, a propaganda em postes e muros...a poluição sonora e visual!



Quando não, a papelada, os “santinhos” pelo chão...(será que vão limpar depois?)



Bem, isto é outro assunto, que fica para uma próxima vez; a pergunta era a seguinte:

O QUE VOCÊ ESPERA DOS CANDIDATOS?

* Eu, pessoalmente, espero que todas as coligações sejam feitas no propósito de apresentarem propostas e projetos para melhorar, de fato, a cidade, e não apenas para conquistarem o poder.

Não se agüenta mais a política de baixaria, calúnias e ataques pessoais aos adversários em disputa.
Concordo que análise e crítica à postura política assumida no passado e no presente pelas lideranças, seja no executivo, legislativo ou no movimento social, fazem parte da política.

Mas nossa cidade precisa de uma disputa política de alto nível, em que os candidatos discorram sobre os problemas e buscas de alternativas que nos levem rumo ao desenvolvimento e justiça social.
Os candidatos que tiverem essa postura merecerão o respeito e a atenção do eleitor, mas os que agirem como no passado certamente deverão ficar no ostracismo, no lugar de isolamento que merecem.


Devemos analisar o que cada candidato já fez de bom para a cidade como político.
Deve ser ignorado tudo que cada um fez para mostrar apenas o próprio nome. Para “se aparecer”, falando bem a verdade.
Deve-se avaliar bem o que cada um fez de útil.

As propostas e projetos que resultaram em benefícios à população.
Pesar a eficiência e não a aparência nem os favores pessoais.

É comum nas cidades menores como a nossa, que baste o candidato prestar algum favor ou serviço à família do eleitor, prometer um emprego futuro ou até distribuir remédios, camisetas, óculos, cestas básicas (o que agora é proibido, ainda bem...mas, será cumprido?), tomar cafezinho na casa de cada um, para que o voto lhe seja dado.

Não é isso que espero de um candidato.

* O candidato deve ter um perfil de estadista.
O estadista foca a necessidade das maiorias, governa para o povo e pelo povo, zela pelo patrimônio público, pauta seu comportamento político na honestidade e responsabilidade para com a coisa pública.

As atitudes de um político se refletem na vida das pessoas e suas famílias.

Daí a necessidade do titular exercer seu mandato com seriedade, procurando atender aos anseios da população, sem, no entanto, resvalar no“populismo”.

Procurar a resolução dos problemas da cidade, sem fazer promessas que não pode cumprir.

Seria esta a minha resposta, é isto que espero:


Que o candidato que for eleito realize tudo o que prometer em campanha.


Porque se for eleito construindo sua campanha política sobre um produto que não terá condições de entregar, no mínimo deverá ser enquadrado no Artigo 37 do Código de Proteção e Defesa do Consumidor, que diz ser “proibida toda publicidade enganosa ou abusiva”.