Para falar de amor devemos ter em mente que,
se o Amor é um só,
a sua forma de expressão pode ser múltipla.
Muitas vezes as pessoas confundem amor com atração sexual, ou com paixão.
O amor pode ser absolutamente intelectual, afetivo e não ter nada de sexual.
Li um livro magnífico intitulado “A biologia da Crença”, do biólogo americano Bruce H. Lipton . Neste livro o escritor prova cientificamente que as formas de vida são obtidas pela aglomeração de milhões de células que se unem entre si pelo poder de atração,
formando conjuntos de vários tamanhos e desenhos
(no micro e no macro) que se adaptam ao meio ambiente circunstante
e compõem então corpos ou expressões vitais materiais
no reino mineral, vegetal e animal.
A explicação da ciência é clara:
as células são atraídas entre si pelo poder do amor!
E mais ainda, o autor, doutor em biologia, prova que
as células do nosso corpo
são influenciadas pelo nosso pensamento,
pelo nosso humor, pelo ambiente em que vivemos
e pelas nossas crenças.
Quando compreendemos isso em profundidade
também podemos compreender
que uma vida estressante é capaz de provocar
muitas doenças em nosso corpo físico!
Podemos entender também que a falta de afeto e de amor
só pode produzir um corpo doente, pois a multiplicação das células
não acontecerá em harmonia e conseqüentemente
acabará por provocar algum problema sério.
Podemos compreender ainda que precisamos ter uma noção de Deus
para que nossa crença nos ajude a viver em harmonia com o Todo.
Sem amor, sem esse ato de fé, as células, no lugar de se aglomerarem
e de se multiplicarem numa demonstração de amor, de união entre si,
de cooperação mútua, se afastarão uma das outras,
irão se opor umas às outras e até guerrear entre si,
destruindo-se mutuamente
e provocando desordens de todo tipo.
Concluímos que o corpo adoece por falta de amor!
E isso acontece também nas nossas sociedades desordenadas e doentes,
onde o amor é visto com desconfiança e é confundido com sexo,
com promiscuidade, com inveja, com posse ou até com ciúme!
Não há forma de vida na Terra
que não reaja positivamente a um ato de amor!
Nos primeiros anos de vida,
aprendemos a amar se recebemos amor!
A importância do contato do bebê com o seio materno
é cada vez mais reconhecida pela medicina
e pela ciência como sendo o meio mais eficaz
para um crescimento saudável e harmonioso.
Numa determinada época (anos 70)
em que a ciência não tinha ainda uma visão holística de nosso ser,
a Nestlé abriu uma creche modelo, em Vevey, na Suíça,
para demonstrar a eficiência do leite por ela produzido.
A creche era belíssima, perfeita em todos os conceitos de higiene
e modernidade,
a alimentação dos bebês respeitava todas as normas nutricionais,
havia pediatras, enfermeiras
e todas as aparelhagens necessárias
para que os bebês pudessem se desenvolver perfeitamente
no maior conforto.
Após alguns anos de estudo, no entanto,
percebeu-se que os bebês dessa ‘creche modelo’
cresciam menos e eram mais inquietos e chorões e estavam mais sujeitos a doenças
do que os bebês de uma creche municipal próxima onde ficavam,
algumas horas por dia, os filhos dos imigrantes italianos que trabalhavam nas redondezas.
A razão era simples: não havia amor na creche da Nestlé
(apesar dos cuidados modernos)
e sobrava amor na casa e na creche dos operários italianos
onde as ‘mammas’ alimentavam seus bebês
ainda no seio e os acalentavam no colo quando choravam!
Assim, o Amor é a resposta para nossa felicidade!
O Amor é sem dúvida a chave mestra para podermos consertar
a nossa sociedade que está tão doente!
Podemos demonstrar amor por uma plantinha
que colocamos ao lado de uma janela ensolarada
para que cresça forte,
pelo bichinho de estimação que foi abandonado
e acolhemos em nossa casa,
podemos demonstrar amor com a mãe Terra
que está sendo tão maltratada por seus filhos,
tendo um comportamento mais ecologicamente correto,
podemos, enfim, demonstrar amor de mil modos,
mas não esqueçamos que
o amor é o alimento indispensável
para uma vida saudável e harmoniosa com o Todo.
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